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O perigo de falar em “normal” quando ele faz parte do problema

22/07/2020

Mariana Mazzucato, a professora italiana de economia que é consultora de governos como da Itália e do Reino Unido, e até do papa, comenta as capacidades do Estado necessárias para moldar o mercado, garantir bem-estar social e reduzir desigualdades

“O que é essencial na economia?” é a pergunta-guia para a atuação do Estado, conforme a economista italiana e pesquisadora da University College London, Mariana Mazzucato. Ela aponta como, na pandemia de Covid-19, os sistemas de saúde estão despreparados, resultado da desvalorização do Estado de bem-estar social e sua consequente incapacidade de coordenar a produção e a distribuição do mercado. De temáticas sobre o mercado da saúde à desigualdade digital, a conversa com Mazzucato, no dia 24 de maio, foi conduzida pela diretora do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ, Ana Célia Castro, pelo vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Leão Rocha, e por Lavínia Castro de Barros, economista do BNDES.

Entrevistada:

Mariana Mazzucato

Professora e pesquisadora no Institute for Innovation and Public Purpose da University College London (UCL). Conhecida por livros como O Estado empreendedor: desmascarando o mito do setor público vs. setor privado e O valor de tudo: fazer e tirar na economia global, tem como foco do seu trabalho a relação entre inovação e direção do crescimento, com ênfase no papel do setor público para um crescimento inovador, inclusivo e sustentável, e com políticas orientadas por missão. Atualmente, colabora na assessoria aos governos da Itália e do Reino Unido sobre economia e políticas públicas no pós-Covid 19.

Entrevistadores:

Ana Célia Castro

Professora titular do Instituto de Economia da UFRJ, é atualmente vice-coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT-PPED) e diretora do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ.

Carlos Frederico Leão Rocha

Professor titular do Instituto de Economia da UFRJ, é atualmente vice-reitor da universidade. Tem experiência na área de economia industrial e da inovação, atuando principalmente nos seguintes temas: indústria brasileira, política industrial e de inovação, produtividade, fusões e aquisições, mudança estrutural e empresas multinacionais.

Lavínia Barros de Castro

Economista do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é doutora em economia e ciências sociais e especialista em cenários prospectivos e estratégias em banco de desenvolvimento.

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