No dia 20 de maio, a diretora do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ, Ana Célia Castro, reuniu três professores da UFRJ que compõem hoje o Programa de Cátedras do Colégio: Amilcar Tanuri, da Cátedra Oswaldo Cruz, Marília Zaluar Guimarães e Stevens Rehen, ambos da Cátedra Hertha Meyer, para conversarem sobre a ciência e seus desafios neste momento pandêmico, incluindo as adaptações ao ensino remoto e a diminuição de empatia nas interações humanas com o uso de máscaras. A conversa foi conduzida pelo professor Stevens Rehen.

Debatedores:

Amilcar Tanuri

Professor titular e chefe do Laboratório de Virologia Molecular do
Instituto de Biologia da UFRJ, é uma das maiores referências brasileiras na área, sendo membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Estudou principalmente o HIV, o ebola e o vírus zika, e, desde 2000, é consultor da Organização Mundial da Saúde para a HIV ResNet. Atualmente tem pesquisado a resposta imune à infecção pelo coronavírus e é titular da Cátedra Oswaldo Cruz, do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ, com o projeto “Doenças emergentes e reemergentes: um desafio para a saúde pública nacional”.

Marília Zaluar Guimarães

Professora associada do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, tem experiência na área de farmacologia molecular, com ênfase em neurofarmacologia. Atualmente é pesquisadora-colaboradora do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, coordenadora científica da Rede Nacional de Ciência para Educação e integra a Cátedra Hertha Meyer, do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ, com o projeto “Fronteiras das Biociências”.

Mediadores:

Ana Célia Castro

Professora titular do Instituto de Economia da UFRJ, é atualmente vice-coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT-PPED) e diretora do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ.

Stevens Rehen

Professor titular do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, é membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Academia de Ciências do Mundo em Desenvolvimento (TWAS) e da Academia de Ciências da América Latina, além de integrar a Cátedra Hertha Meyer, do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ, com o projeto “Fronteiras das Biociências”.
Neurocientista pioneiro no estudo de células-tronco embrionárias humanas no país, é pesquisador do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e dos Comitês Científicos do Museu do Amanhã e do Instituto Serrapilheira.